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Quando os problemas de coração não são amorosos...

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Você já ouviu falar da Dirofilariose canina? Trata-se de uma doença de curso crônico causada pelo parasita Dirofilaria immitis. É popularmente conhecida como “verme do coração”, pois o parasita se fixa na base do coração e artéria pulmonar (diferentemente da maioria dos outros vermes, que se fixam no intestino), e isso faz com que sejam considerados parasitas de grande risco.

A transmissão da doença ocorre pela picada de mosquitos dos gêneros Aedes, Culex e Anopheles; quando ingerem o sangue de um animal doente, acabam por ingerir também as microfilarias (formas jovens da Dirofilaria), que são transmitidas para um animal sadio quando este é picado pelo mosquito infectado.

Aqui no Brasil, casos de Dirofilariose são mais comuns nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão. É importante ressaltar também que regiões litorâneas são mais propensas à transmissão da doença, pois a maior concentração de umidade, ligada à presença de mata atlântica, oferece um ambiente ideal para a reprodução e disseminação de mosquitos. Portanto, se você mora ou viaja pelas regiões litorâneas, redobre os cuidados com o seu pet, e com você também, pois apesar de serem mais comuns em cães, a Dirofilaria pode infectar o homem (trata-se de uma zoonose).

Os sintomas costumam aparecer quando a doença já se encontra bem evoluída, ou seja, quando os vermes atingem tamanhos grandes, o que por sua vez pode provocar insuficiência cardíaca no animal. O diagnóstico pode ser feito por meio de um exame de sangue.

A prevenção contra a Dirofilariose se dá por meio do cuidado diário com o seu animal; esteja sempre atento, e a qualquer sinal de que algo não está bem, procure o veterinário. Além disso, não se esqueça de administrar o vermífugo uma vez por mês. 

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